A leitura de textos de Marx e Schumpeter é muito instigante devido à erudição dos autores. Serve também para dar um tempo aos modelos altamente abstratos da teoria moderna, voltando o interesse aos velhos fundamentos da economia. As metodologias desses autores geram uma série de interpretações amplamente difundidas no campo da História do Pensamento Econômico (HPE). Além de suas contribuições à teoria pura, eles tinham forte influência filosófica: a dialética em Marx e o instrumentalismo em Schumpeter.
Neste artigo, analiso três críticas fundamentais de Schumpeter ao sistema teórico de Marx, atualizando o debate para temas atuais de filosofia da ciência, como essencialismo e realismo científico. Em 1991, escrevi o artigo “Marx e Schumpeter: Método, Ciência e Ideologia”, publicado em Perspectiva Econômica, Vol.26, n.º 75, na Universidade do Vale do Rio dos Sinos. Tomando-o como referência, reescrevi aquele texto que era parte de minha dissertação de mestrado.
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