Inflação no mundo e a política monetária nos EUA: uma visão gráfica

 

Para aqueles que insistem em atribuir a atual inflação brasileira à política econômica do Governo Federal, nada melhor que olhar o que acontece nas principais economias mundiais. Os Gráficos abaixo são evidentes.

A crise financeira internacional em 2008 levou os principais bancos centrais (Federal Reserve, Banco do Japão, Banco Central Europeu) a ampliar a liquidez da economia adotando políticas de expansão do crédito e de aquisições de ativos privados diretamente da carteira das instituições financeiras, praticando taxas de juros baixas, até negativas. Com a consequente elevação da base monetária foram adotadas três alternativas para a esterilização da liquidez adicional: as operações compromissadas (em voga no Brasil), os depósitos remunerados na autoridade monetária (Federal Reserve) e a emissão de títulos pelo próprio Banco Central (Ver Ferreira, 2016, p.255).  Nos EUA, a crise também reforçou a integração entre as políticas fiscal e monetária executadas pelo Tesouro e pelo Banco Central. Tal situação tem se alterado com a aceleração da inflação a partir de 2020 e a consequente pressão para a elevação das taxas de juros.

Seguindo-se a lógica monetarista após a crise de 2008, o resultado esperado seria a inflação devido à expansão da oferta monetária. Todavia, isso não aconteceu já que os preços continuaram baixos. O índice de preços ao consumidor nos EUA, 12 meses, manteve-se, em média, abaixo até março de 2021. A partir de daí, houve uma aceleração histórica da inflação americana relacionada aos fatores do lado da oferta decorrentes da redução da atividade econômica e da elevação de preços internacionais, assim como aos incentivos monetários que pressionaram os preços.Para ver os gráficos e o texto completo,

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